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domingo, 4 de março de 2012

Pinguim


Como ler uma caixa taxonómicaPinguim
Pinguim-rei
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Sphenisciformes
Família: Spheniscidae
Géneros
Aptenodytes
Eudyptes
Eudyptula
Megadyptes
Pygoscelis
Spheniscus
O pinguim (FO 1943: pingüim) é uma ave Spheniscidae, não voadora, característica do Hemisfério Sul, em especial na Antárctida e ilhas dos mares austrais, chegado à Terra do Fogo, Ilhas Malvinas e África do Sul, entre outros. Apesar da maior diversidade de pinguins se encontrar na Antártida e regiões polares, há também espécies que vivem nos trópicos como por exemplo nas Ilhas Galápagos. A morfologia dos pinguins reflete várias adaptações à vida no meio aquático: o corpo é fusiforme; as asas atrofiadas desempenham a função de barbatanas e os pelos são impermeabilizados através da secreção de óleos. Os pinguins alimentam-se de pequenos peixes, krill e outras formas de vida marinha, sendo por sua vez vítimas da predação de orcas e focas-leopardo.
Os primeiros pinguins apareceram no registo geológico do Eocénico.
O pinguim é uma ave marinha e excelente nadadora. Chega a nadar com uma velocidade de até 45 km/h e passa a maior parte do tempo na água.
Os pinguins constituem a família Spheniscidae e a ordem Sphenisciformes (de acordo com a taxonomia de Sibley-Ahlquist, fariam parte da ordem Ciconiformes).

Índice

 

 Aspectos biológicos

 Anatomia

Pinguim no Museu Oceanográfico de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil.
Pinguins são muito adaptados à vida marinha. As asas vestigiais são inúteis para vôo no ar, porém na água são muito ágeis. Na terra, os pinguins usam a cauda e asas para manter o equilíbrio na postura erecta.
Todos os pinguins possuem uma coloração por contraste para camuflagem (vistos ventralmente a cor branca confunde-se com a superfície refletiva da água, visto dorsalmente a plumagem preta os torna menos visíveis na água).
Possuem uma camada isolante que ajudam a conservar o calor corporal na água gelada antártica. O Pinguim-imperador possui a maior maça corporal de todos os pinguins, o que redus ainda mais a área relativa e a perda de calor. Eles também são capazes de controlar o fluxo de sangue para as extremidades, reduzindo a quantidade de sangue que esfria mas evitando as extremidades de congelar. Eles frequentemente agrupam-se para conservar o calor e fazem rotação de posições para que cada pinguim disponha de um tempo no centro do bolsão de calor.
Eles podem ingerir água salgada porque as glândulas supraorbitais filtram o excesso de sal da corrente sanguínea.[1][2] O sal é excretado em um fluido concentrado pelas passagens nasais.

 Alimentação

Pinguins nadando.
A dieta dos pinguins dos gêneros Aptenodytes, Megadyptes, Eudyptula e Spheniscus consiste principalmente em peixes . O gênero Pygoscelis fundamentalmente de plâncton. A dieta do género Eudyptes é pouco conhecida, mas acredita-se que muitas espécies alimentam-se de plâncton. Em todos os casos a dieta é complementada com cefalópodes e plâncton.

 Reprodução

Há espécies de pinguins cujos pares reprodutores acasalam para toda a vida enquanto que outros fazem-no apenas durante uma época de reprodução. Normalmente, os progenitores cooperam nos cuidados com os ovos e com os juvenis. A forma do ninho varia, segundo a espécie de pinguim: alguns cavam uma pequena fossa, outros constroem o ninho com pedras e outros utilizam uma dobra de pele que possuem ventralmente para cobrir o ovo. Normalmente, o macho fica com o ovo e mantém-no quente, e a fêmea dirige-se para o mar com vista a encontrar alimento. Quando no seu regresso, o filhote terá alimento e então os papéis invertem-se: a fêmea fica em terra e o macho vai à procura de alimentos.

 Espécies

Gêneros extintos

Ver também

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