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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Praia



Praia portuguesa de Nazaré.
Praia do Tarrafal, ilha de Santiago, Cabo Verde.

Uma praia é uma formação geológica composta por partículas soltas de mineral ou rocha na forma de areia, cascalho, seixo ou calhaus ao longo da margem de um corpo de água, ou seja, uma costa, quer do mar, de um rio ou de um lago.

Índice

Praias oceânicas

As praias arenosas oceânicas sofrem grande influências das marés e das ondas. Nestas praias podem distinguir-se as zonas abaixo descritas:
  • Zona de Arrebentação - é a parte da praia onde as ondas "arrebentam" ou se "quebram". Se houver bancos de areia afastados da praia podem ocorrer outras zonas de arrebentação sobre estes.
  • Zona de Varrido - é a parte da praia "varrida" pelas ondas periodicamente. Está entre os limites máximo e o mínimo da excursão das ondas sobre a praia. Logo após esta zona pode ocorrer uma parte onde se acumulam sedimentos - a berma. Devido às marés e às tempestades e ressacas esta parte da praia pode avançar e regredir.
Existem diversos tipos de classificações de praias. Duas destas classificações são a da "Escola Australiana" e da "Escola Acadêmica Brasileira."

Praias fluviais

As praias fluviais sofrem a influências das cheias dos rios e dos sedimentos trazidos por eles. Estas praias podem desaparecer durante as cheias. Já na época da estiagem podem se tornar bem extensas.

Uso humano

Para além de particularmente adequadas para certas práticas piscatórias, as praias são local de eleição para actividades recreativas relacionadas a banhos de mar e sol, ao surf e à natação, devido à facilidade e risco relativamente baixo de acesso ao mar, sendo geralmente locais de grande importância turística.
Esta utilização pode dar-se tanto ao longo de todo o ano como concentrada numa época balnear específica.

Ver também

terça-feira, 22 de maio de 2012


Mar



Vista do mar, em Fernando de Noronha.
Sete Mares Greco-Romanos
O mar é uma longa extensão de água salgada conectada com um oceano. O termo também é usado para grandes lagos salinos que não tem saída natural, como o mar Cáspio, o mar Morto, o mar de Aral e outros. O termo é usado num sentido menos geográfico para designar uma parte do oceano, como mar tropical ou água do mar se referindo às águas oceânicas.
A água do mar é transparente. Mas, quando se observa, ele parece azul, verde ou até cinzento. O reflexo do céu não torna o mar azul , o que torna o mar azul é o fato de que a luz azul não é absorvida ,ao contrario do amarelo e do vermelho. Também depende da cor da terra ou das algas transportadas pelas suas águas. A partir de uma certa profundidade, as cores começam a sumir do fundo do mar. A primeira cor a desaparecer é a vermelha, aos seis metros; depois, aos quinze, some a amarela, até chegar a um ponto em que só se verá a cor azul.
Durante milhões de anos, a chuva formou cursos de água que iam dissolvendo lentamente rochas de todos os períodos geológicos, nas quais o sal comm é encontrado em abundância (esse sal se soltava das rochas). Esses cursos de água desembocavam no mar. Como todos os rios correm para o mar, ele ficou com quase todo o sal.
Muitos mares são mares marginais.
Durante a Idade Média e até à descoberta do novo mundo os famosos "sete Mares" eram: mar Glacial (Ártico), Mar da França, Mar da Espanha, Mar Oceânico, Mar das Antilhas, Mar Austral (oceano Atlântico) e o mar das Índias.
Mas o conceito de sete mares, ainda que desenvolvido na Grécia e em Roma, tem raízes mais antigas. A primeira referência histórica dos Sete Mares remonta 2.300 a.C., encontrada em uma gravura suméria. Essa divisão do mundo em sete mares, quatro continentes e quatro rios, é mais filosófica que realmente cartográfica. Atualmente são considerados como os Sete Mares do mundo os oceanos:
  • Pacífico Norte
  • Pacífico Sul
  • Atlântico Norte
  • Atlântico Sul
  • Índico
  • Ártico
  • Antártico

Índice

Lista de mares, divididos por oceano

Mar contra arrecifes.

Oceano Pacífico

Oceano Atlântico

Oceano Índico

Oceano Ártico

Mares extraterrestres

Lunar maria são vastas planícies basálticas na Lua que foram chamadas de mares porque os primeiros astrônomos pensavam que estas eram corpos de água, e se referiram a elas como mares.
Assume-se que há água líquida sob a superfície de muitas luas, mais marcadamente Europa, uma lua de Júpiter.
Também se pensa que há hidrocarbonetos em estado líquido na superfície de Titã, apesar de que podem ser considerados mais "lagos" do que "mares". A distribuição dessas regiões líquidas será melhor compreendida depois da chegada da Sonda Cassini.

Ver também

segunda-feira, 21 de maio de 2012

monstro do lagao ness





Você provavelmente já ouviu falar dele, mas conhece a história desse suposto monstro? Ele é assim conhecido pelas suas aparições no lago Ness, na cidade de Highland,na Escócia e segundo relatos, o animal possui cerca de 3 metros de comprimento quando coloca seu pescoço para fora d’água.

Monstro do Lago Ness
Os primeiros relatos do monstro datam de cerca de 1500 anos atrás, mas a história se popularizou a partir de 1933, quando um casal viu o monstro sair da água e afundar novamente. O avistamento foi publicado pelos jornais da época, o que gerou bastante polêmica. Após esse evento, milhares de relatos foram dados sobre o avistamento do tal monstro, fotos falsas foram tiradas e até hoje o monstro instiga a imaginação de muitas pessoas, e desafiam explicações dos cientistas. Mas será que ele existe mesmo?

Segundo os cientistas, se ele existe, uma das teorias é que o monstro é na verdade um dinossauro (Plesiosauro) que, inexplicavelmente, escapou da extinção. Se isso for verdade, ele deve ter uma família no lago, com antecedentes que viveram há 65 milhões de anos atrás e foram procriando, até porque é impossível que um animal viva tanto tempo.

O Lago

Localizado no território escocês, o Lago Ness possui cerca de 37 quilômetros de comprimento e uma profundidade de até 226 metros. O lago está sobre diversas falhas geológicas, por isso, seu solo possui muitas depressões e morros. Com águas muito frias, e devido ao teor de turfa (um material de origem vegetal), suas águas possuem pouca visibilidade, dificultando a visualização do que há nas profundezas do lago.

Evidências

Várias fotos foram tiradas (muitas são farsas) e vídeos foram filmados, mas uma das principais evidências da existência do monstro está no Google Earth. Digitando as coordenadas 57°12’52.13″N, 4°34’14.16″W, pode-se ver uma criatura nadando nas águas do lago.


Pura ficção ou existe mesmo?

Não há nada que comprove a existência do monstro do Lago Ness, mas os pesquisadores e interessados pelo assunto continuam tentando achá-lo e enquanto isso não acontece, é pura especulação. E você leitor, acredita que o monstro de Loch Ness existe?

Leia também

domingo, 20 de maio de 2012

Animais Fofos


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Dinossauros



Como ler uma caixa taxonómicaDinossauros
Ocorrência: Triássico - Recente, 231.4–0 Ma
O
S
D
C
P
T
J
K
N
Fóssil de um Tiranossauro no Museu de História Natural.
Fóssil de um Tiranossauro no Museu de História Natural.
Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Subreino: Metazoa
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Infrafilo: Gnathostomata
Superclasse: Tetrapoda
Classe: Sauropsida
Subclasse: Diapsida
Superordem: Dinosauria
Ordens e Subordens
Os dinossauros constituem um grupo de diversos animais membros do clado e da superordem dos arcossauros. Eles apareceram no período Triássico há pelo menos 230 milhões de anos[1]. Durante 135 milhões de anos, estes vertebrados tornaram-se o grupo dominante do planeta Terra, num período geológico de tempo que vai desde o início do Jurássico (cerca de 200 milhões de anos atrás) - após a Extinção do Triássico-Jurássico que eliminou a maioria de seus concorrentes pseudosuchia - até o final do Cretáceo (cerca de 65 milhões de anos atrás), quando um evento ocasionou a Extinção Cretáceo-Paleogeno, erradicados todos os dinossauros ao fim da era Mesozóica[1][2][3] - com exceção dos dinossauros aviários. A teoria mais aceita é que o meteorito encontrado na Cratera de Chicxulub, no México, foi o responsável pela extinção dos dinossauros[4][5]. O registro fóssil indica que os pássaros evoluíram dos Terópoda durante o período Jurássico. Alguns deles sobreviveram ao evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno, incluindo os ancestrais de todas as aves modernas. Conseqüentemente, nos sistemas de classificação modernos, as aves são consideradas um tipo de grupo de dinossauros[6][7][8].
Os dinossauros são um grupo variado de animais. As aves - mais de 9000 espécies de seres vivos - são o grupo mais diversificado de vertebrados, além dos peixes perciformes. Usando evidência fóssil, os paleontólogos identificaram mais de 500 diferentes gêneros e mais de 1000 espécies diferentes de dinossauros não-aviários[1]. Eles estão representados em todos os continentes por todas as espécie existentes e pelos restos fósseis. Alguns são herbívoros, outros carnívoros. Muitos deles foram bípedes, outros pertencentes a grupos extintos foram quadrúpedes e alguns foram capazes de alternar entre essas posturas corporais. Muitas espécies possuíam estruturas como chifres ou cristas, e alguns grupos pré-históricos chegarem a desenvolver modificações esqueléticas, como armadura óssea e espinhas. Os dinossauros aviários foram os vertebrados dominantes do planeta desde a extinção dos Pterossauros. Evidências sugerem que todos os dinossauros antigos construíam ninhos e colocavam ovos da mesma forma que as aves fazem hoje. Estes animais variavam muito em tamanho e peso: os menores dinossauros adultos foram os terópode com menos de 50 centímetros de comprimento, enquanto as maiores saurópodes podiam chegar a uma altura de quase 60 metros[9].
Embora a palavra dinossauro signifique "lagarto terrível", o nome pode enganar já que os dinossauros não eram lagartos. Em vez disso, eles eram um grupo separado de répteis, com uma postura ereta distinta não encontrada em lagartos. Durante a primeira metade do século 20, a maior parte da comunidade científica acreditava que os dinossauros eram lentos, sem inteligência e com sangue-frio. No entanto, a maioria das pesquisas realizadas desde a década de 1970 indicaram que estes animais eram ativos, com elevado metabolismo e com numerosas adaptações para a interação social. Além disso, muitos grupos (especialmente os carnívoros) estavam entre os organismos mais inteligente do seu tempo.
Desde que os primeiros fósseis de dinossauro foram reconhecidos no início do século XIX, os esqueletos feitos com fósseis ou réplicas destes animais foram as principais atrações em museus ao redor do mundo, tornando os dinossauros parte da cultura mundial. Sua diversidade, o tamanho de alguns grupos, e sua natureza aparentemente monstruosa e fantásticas tem capturado o interesse e a imaginação do público em geral por mais de um século. Eles foram apresentados em livros best-sellers e filmes como Jurassic Park, tendo suas novas descobertas regularmente noticiadas pela mídia.

Índice

Definição

Na taxonomia filogenética, dinossauros são geralmente definidos como o grupo consistindo em "Triceratops, Neornithes (aves modernas), seu ancestral comum mais recente, e todos os descendentes". Também tem sido sugerido que os dinossauros sejam definidos em relação ao ancestral comum mais recente de Megalosaurus e Iguanodon, porque estes foram dois dos três gêneros citados por Richard Owen, quando ele definiu o táxon Dinosauria. Ambas as definições resultam no mesmo conjunto de animais sendo definido como dinossauros: "Dinosauria = Ornithischia + Saurischia", englobando terópodes (aves e dinossauros geralmente carnívoros), anquilossaurídeos (herbívoros quadrúpedes blindados), estegossaurídeos (herbívoros quadrúpedes com placas), ceratopsídeos (herbívoros quadrúpedes com chifres e escudos), ornitópodes (herbívoros quadrúpedes e bípedes, incluindo dinossauros "bico-de-pato") e saurópodes (herbívoros de grande porte com pescoços e caudas longos).
Espécies de dinossauro encontradas no sítio paleontológico Egg Mountain (Montanha dos Ovos), estado de Montana, EUA.
Muitos paleontológos apontam que o ponto no qual saurópodes e terópodes divergiram pode excluir os saurópodes da definição tanto dos saurischia quanto dos dinossauros. Para evitar esta instabilidade, Dinosauria pode ser definido em relação a quatro pontos de ancoragem: Triceratops horridus, Saltasaurus loricatus, Passer domesticus, seu ancestral comum mais recente e todos os descendentes. Esta definição mais "firme" pode ser expressa como "Dinosauria = Ornithischia + Sauropodomorpha + Theropoda".
O Pardal-doméstico é usado com frequência para representar aves modernas em definições do grupo Dinosauria
Há um consenso quase universal entre os paleontólogos de que as aves são descendentes de dinossauros terópodes. Na taxonomia tradicional, as aves foram considerados uma "classe" separada, que evoluiu a partir dos dinossauros. No entanto, a maioria dos paleontólogos modernos rejeita o estilo tradicional de classificação em favor da nomenclatura filogenética, que exige que todos os descendentes de um único ancestral comum devam ser incluídos em um grupo para que este grupo seja natural. As aves são, portanto, consideradas pela maioria dos cientistas modernos como dinossauros e os dinossauros, portanto, não se extinguiram. As aves são classificadas pela maioria dos paleontólogos como pertencendo ao subgrupo Maniraptora, que são celurossauros, que são terópodes, que são saurísquios, que são dinossauros.

Evolução dos dinossauros

O Eoraptor foi um dos primeiros dinossauros conhecidos.
Os dinossauros divergiram dos seus antepassados arcossauros há aproximadamente 230 milhões de anos durante o período Triássico, rudemente 20 milhões de anos depois que o evento de extinção Permo-Triássica apagou aproximadamente 95 % de toda a vida na Terra. A datação de fósseis do primeiro gênero de dinossauro conhecido, o Eoraptor estabelece a sua presença no registro de fóssil de 235 milhões de anos. Os paleontólogos acreditam que Eoraptor se parece com o antepassado comum de todos os dinossauros; se isto for verdadeiro, os seus traços sugerem que os primeiros dinossauros fossem predadores pequenos, provavelmente bípedes. A descoberta de ornitodiros primitivos, parecido a um dinossauro foram animais como Marasuchus e Lagerpeton em camadas de rochas triássicas da Argentina apoia esta visão; a análise de fósseis recuperados sugere que esses animais fossem predadores.
As poucas primeiras linhas de dinossauros primitivos diversificados rapidamente pelo resto do período Triássico; as espécies de dinossauro rapidamente desenvolveram as características especializadas e a variedade de tamanhos. Durante o período da predominância dos dinossauros, que abrangeu os seguintes períodos Jurássico e Cretáceo, quase cada animal da terra conhecido eram maiores do que 1 metro de comprimento.
O Evento K-T, que ocorreu há aproximadamente 65 milhões de anos no fim do período Cretáceo, causou a extinção de todos os dinossauros, exceto da linhagem que já tinha constituído a origem dos primeiros pássaros. Outras espécies de diapsídeos relacionadas aos dinossauros também sobreviveram ao evento K-T.

Dinossauros mais antigos

Atualmente, os dinossauros mais antigos de que se tem conhecimento são dos gêneros Eoraptor, Staurikosaurus, Herrerasaurus e Pampadromaeus, que viveram há aproximadamente 230 milhões de anos, na América do Sul.

Biologia

O conhecimento sobre os dinossauros é derivado de uma variedade de registros fósseis e não fósseis, incluindo ossos, fezes e pegadas fossilizadas, Gastrólito e penas, impressões de pele, órgãos internos e tecidos moles[10][11]. Muitos campos de estudo contribuem para nossa compreensão sobre dinossauros, incluindo a física (especialmente a biomecânica), a química e a biologia, bem como as ciências da terra (da qual a paleontologia é uma sub-disciplina). Dois temas em particular têm sido de interesse nos estudo sobre os dinossauro: seu tamanho e seu comportamento.

Tamanho

Escala comparando os maiores dinossauros conhecidos, em cinco subtipos com um ser humano.
A evidência atual sugere que o tamanho médio dos dinossauros variou no Triássico, Jurássico inferior, Jurássico Superior e no Cretáceo[12]. Os terópodes, quando classificadas por peso estimado em categorias baseadas na ordem de magnitude, têm na maioria das vezes kg 100-1000 ( 220-2200 lb), enquanto predadores carnívoros do Holoceno tinham no máximo kg 10-100 (22 a 220 lb)[13]. O modo de massas do corpo de dinossauro era entre uma e dez toneladas[14]. Isso contrasta fortemente com o tamanho do mamíferos no período Cenozóico, estimados pelo Museu Nacional de História Natural em cerca de 2 a 5 kg (5 a 10 lb)[15].
Os saurópodes eram os maiores e mais pesados dos dinossauros. Durante grande parte da era dos dinossauros, os menores saurópodes eram maiores do que qualquer outra espécie em seu habitat. Em termos de ordem de magnitude, estes animais são maiores do que qualquer outra coisa que, desde então, caminhou pela Terra. Os mamíferos gigantes pré-históricos, como o Paraceratherium e a mamute colombiana foram ínfimos diante dos saurópodes gigantes. Apenas um punhado de animais aquáticos modernos podem aproximar-se ou superá-los em tamanho - mais notavelmente a baleia azul, que atinge até 173 000 kg (381 000 lb) e mais de 30 metros (98 pés) de comprimento[16]. Existem várias vantagens seletivas propostas para o grande tamanho dos saurópodes, incluindo a proteção, a redução de predadores em potencial, o uso de energia e a longevidade, mas pode ser que a vantagem mais importante era dietética. Animais de grande porte são mais eficientes na digestão de pequenos animais, porque a comida passa mais tempo em seus sistemas digestivos. Isso também lhes permite subsistir com alimentos com menor valor nutritivo do que os animais menores. Restos de saurópodes são encontrados principalmente em formações rochosas, interpretadas como seca ou na época seca, e a capacidade de comer grandes quantidades de nutrientes de baixa procura teria sido vantajoso em tais ambientes.

Grupos de dinossauros

Os Dinossauros eram divididos em seis grupos: Terópodes, que consistiam nos maiores predadores da Terra, Saurópodes, os maiores animais que já habitaram a terra, Ceratopsídeos, que tinham adornos na cabeça, Estegossauros, dinossauros com placas nas costas, Anquilossauros, os dinossauros "blindados" e com porretes na cauda e os Ornitópodes, também conhecidos como dinossauros-bico-de-pato.

Saurópodes

Os saurópodes foram um dos dois grandes grupos de dinossauros saurísquios ou dinossauros com bacia de réptil. Os seus corpos eram enormes, com um pescoço muito comprido que terminava em uma cabeça muito pequena. A cauda, também muito comprida, junto com uma grande unha que a maioria dos saurópodes possuíam na pata dianteira, eram suas únicas armas de defesa, além de seu tamanho. Eram quadrúpedes, com patas altas, retas como colunas, terminadas em pés dotados de dedos curtos e bastante parecidas com as dos elefantes. A sua dieta alimentar era vegetariana. Muitos deles não dispunham de mandíbulas e dentes apropriados para mastigar, de modo que engoliam grandes quantidades de matéria vegetal que, em seguida, eram "trituradas" no estômago por pedras ingeridas, chamadas gastrólitos, para facilitar a fermentação e a digestão do alimento.
O Plateossauro, viveu no Triássico e é um dos mais antigos Saurópodes.
Não se sabe ainda qual foi o maior mas há quem diga que o Amphicoelias fragillimus foi o maior, podendo atingir 60 metros de comprimento,mas essas estatísticas são muito remotas,pois foram achados pouquíssimos fosséis do Amphicoelias.

Anquilossauros

Edmontonia, um famoso anquilossauro.
Os anquilossauros (ou Ankilosauridae) receberam este nome por causa do anquilossauro e formam um grupo de dinossauros caracterizados por possuírem armaduras corpóreas providas de grossos espinhos e uma bola de fortes ossos fundidos que era usada como arma de defesa (este último e o fato de serem mais baixos e atarracados (baixo e gordo) é o que distinguia os anquilossauros dos nodossauros que eram os seus antepassados, que também eram encouraçados espinhentos). O corpo dos anquilossauros os transformavam em perfeitas armas de combate sendo que em alguns casos até as pálpebras dos olhos eram "blindadas" por uma espécie de persiana óssea, em um combate eles ficariam de lado para o atacante e lhes ameaçariam com a cauda que poderia desferir uma pancada que intimidaria até os maiores predadores da Terra e em caso de fuga eles poderia acertar pancadas com facilidade em quem os tivessem perseguindo. Todos eles viveram durante o período Cretáceo.

Estegossauros

Um kentrosaurus e um monolofosaurus em um duelo.
O grupo Stegosauria recebeu esse nome por causa do Estegossauro e agrupa dinossauros que possuem diversas características em comum, como por exemplo: corpos gigantescos com cabeças minúsculas, fileiras duplas de enormes placas ósseas dispostas de ambos os lados da coluna vertebral, ferrões na cauda entre outros. Cada espécie se destacando pela forma, disposição das placas e ferrões e tamanho. Essas placas podem ter tido diversas funções mas não se sabe com certeza qual era sua função, algumas teorias dizem que elas serviam para aquecer o corpo como painéis solares, outras dizem que serviria para efeitos visuais para o acasalamento e para combates entre machos por hierarquias.

Ceratopsídeos

Dois Centrossauros em uma luta.
Ceratopsia (do latim "lagartos com chifre frontal") é uma micro-ordem de dinossauros ornitópodos marginocefalianos quadrúpedes e herbívoros, característicos do período Cretáceo. Os ceratopsianos, como são chamados os dinossauros pertencentes a essa ordem, viveram principalmente em regiões que actualmente são a Ásia e a América do Norte.
Esses dinossauros variavam muito de tamanho medindo de 75 centímetros até 10 metros de comprimento.
O nome ceratopsia que, como visto anteriormente, vem do latim "lagartos com chifre frontal" se deve ao fato de uma parte desses dinossauros possuírem um ou mais chifres na face, pois apesar do nome alguns como o Protoceratops, encontrado na Mongólia, não possuía chifre.

Ornitópodes

Vários ornitópodes.
Ornitópodes são um grupo de dinossauros ornitísquios que começaram como pequenos herbívoros terrícolas, e cresceram em tamanho e número até tornarem-se os mais bem sucedidos herbívoros do Cretáceo em todo o mundo, dominando totalmente as paisagens da América do Norte.
Sua maior vantagem evolutiva era o desenvolvimento progressivo do aparelho mastigatório que tornou o mais sofisticado já desenvolvido por um réptil, rivalizando o dos modernos mamíferos como a vaca doméstica. Eles alcançaram seu ápice nos bico-de-pato, antes de serem varridos pelo evento de extinção Cretáceo-Terciário junto com todos os outros dinossauros não-avianos.
Na paleorrota no Rio Grande do Sul, em 2001, foi encontrado o Sacissauro, um dos mais antigos Ornitísquios, e viveu no Triássico.

Paquicefalossauros

Pachycephalosauria (do grego "lagartos de cabeça espessa") é uma micro-ordem de dinossauros ornitópodos marginocefalianos bípedes e herbívoros que habitaram a Terra durante o período Cretáceo, onde atualmente estão as terras da América do Norte e da Ásia. A característica mais marcante destes animais era o topo do crânio,que possía em alguns animais vários centímetros de espessura, podiam apresentar formato de domo ou ainda era adornada com espinhos (como o Stygmoloch). A função de tal característica incomum é desconhecida. Até recentemente especulava-se que os membros desta micro-ordem utilizavam seus crânios em disputas territoriais ou por um parceiro sexual batendo suas cabeças uma contra as outras (tal qual fazem alguns antílopes). No entanto, estudos recentes apontaram que haveria grandes danos ao cérebro do animal, caso ele chocasse sua cabeça contra a de outro indivíduo, sugerindo que talvez seu crânio fosse utilizado para a defesa contra predadores ou as disputas por parceiros eram realizadas com golpes desferidos contra as laterais do rival (assim como as girafas o fazem).
lagartos com cabeça espessada :
Um estranho dinossauro, que fora até confundido com o Compsognato foi descoberto na década de 1850, em calcários da Formação Solnhofen, no sul da Alemanha, o animal só não foi reconhecido como um Compsognato pois no calcário onde o animal foi achado foram encontradas marcas de penas envolta do animal. Esse animal foi conhecido como Arqueopterix. Tempos depois, na China, foram encontrados diversos dinossauros com penas entre eles o Microraptor,Dilong e Sinosauropterix. Isso gerou várias dúvidas entre cientistas e paleontologos, que até hoje discutem sobre esse assunto. Há uma teoria que diz que pequenos terópodes como o Compsognato evoluíram a dinossauros semelhantes a aves, que estas começaram a aparecer no período cretáceo, como o Baptornis e o Hesperornithiformes. Considera-se hoje que as aves são descendentes diretos dos dinossauros. todos os paquicefalossauros têm uma saliência na parte interiora do crânio.

Taxonomia

A super-ordem Dinosauria subdivide-se em duas ordens, de acordo com a estrutura do pélvis - e algumas outras características anatômicas. Uma vez que os seus representantes são encontrados apenas no estado fóssil - com a provável exceção das aves -, a taxonomia deste grupo é ainda fruto de discussão na comunidade científica.
Saurischia.png
Ornithischia.png

Ordem Saurischia

†Ordem Ornithischia

Extinção

Muitos supõem que há 65 milhões de anos houve uma extinção em massa de espécies animais e vegetais incluindo os dinossauros.
Diversas teorias tentam explicar esse fato, mas a mais provável de todas,[17] e até mesmo a mais famosa, é a de que um grande asteróide tenha caído na Terra e levantado poeira suficiente na atmosfera para impedir que a luz do Sol alcançasse a superfície. Como conseqüência disso, muitas espécies vegetais que necessitam fazer fotossíntese para viver teriam morrido e, por fim, os dinossauros herbívoros. Sem os dinossauros herbívoros para comer, todos os carnívoros também acabam morrendo, marcando assim o fim da era dos dinossauros.
Apesar disso, existem pelo menos mais dez teorias que tentam explicar o motivo do desaparecimento dos dinossauros.

Evento de Impacto

A Cratera de Chicxulub na ponta da Península de Yucatán; o corpo celeste que formou esta cratera pdoe ter causado a extinção dos dinosssauros.
A teoria de colisão de asteróide, que foi trazida a conhecimento mundial em 1980 por Walter Alvarez e colegas, liga a extinção em massa no fim do período Cretáceo a um impacto de bólido aproximadamente 65,5 milhões de anos atrás. Alvarez propôs que um aumento súbito nos níveis de irídio, gravado ao redor do mundo na camada de rochas do período, era uma evidência direta de impacto. A maior parte das evidências sugere agora que um bólido de aproximadamente 5 a 15 km de largura colidiu nas proximidades da península de Yucatán, criando a cratera de Chicxulub, com aproximadamente 180 km de diâmetro, e provocando a extinção em massa. Os cientistas não estão certos se os dinossauros estavam prosperando ou em declínio antes do evento de impacto. Alguns cientistas propõem que o meteorito causou uma queda longa e anormal da temperatura atmosférica da Terra, enquanto outros afirmam que ela teria, ao contrário, criado uma onda de calor incomum.
Embora a velocidade de extinção não possa ser deduzida somente a partir do registro fóssil, vários modelos sugerem que a extinção foi extremamente rápida. O consenso entre os cientistas que defendem esta teoria é que o impacto causou a extinção de forma direta (pelo calor do impacto do meteorito) e indiretamente (através de um resfriamento global mundial provocado pelo material ejetado pelo impacto refletindo a radiação térmica do sol).
Em setembro de 2007, pesquisadores dos EUA, liderados por William Bottke do Southwest Research Institute em Boulder, Colorado, e cientistas checos usaram simulações de computador para identificar a provável origem do impacto de Chicxulub. Eles calcularam uma probabilidade de 90% de que um asteróide gigante chamado Baptistina, com cerca de 160 km de diâmetro, orbitando no cinturão de asteróides que fica entre Marte e Júpiter, foi atingido por um pequeno asteróide desconhecido com cerca de 55 km de diâmetro, cerca de 160 milhões de anos atrás. O impacto quebrou Baptistina, criando um agrupamento que é conhecido hoje como a família Baptistina. Os cálculos indicam que alguns dos fragmentos foram arremessados em órbitas cruzando a da Terra, um destes fragmentos sendo o meteorito de 10 km de largura que atingiu a península mexicana de Yucatán, há 65 milhões de anos, criando a cratera de Chicxulub.
Uma explicação semelhante, mas mais controversa, propõe que "passagens da [hipotética] estrela companheira do Sol, Nêmesis, através da nuvem de Oort provocaria chuvas de cometas." Um ou mais desses cometas, em seguida, colidiram com a Terra aproximadamente ao mesmo tempo, causando a extinção em todo o mundo. Tal como acontece com o impacto de um asteróide, o resultado final deste bombardeio de cometas teria sido uma queda brusca na temperatura global, seguido por um período frio prolongado.

Basaltos de Deccan

Antes de 2000, os argumentos de que os derrames basálticos de Deccan causaram a extinção eram geralmente ligados à visão de que a extinção foi gradual, já que pensava-se que estes eventos de derrame basáltico começaram cerca de 68 milhões de anos atrás e duraram por mais de 2 milhões de anos. No entanto, há indícios de que dois terços dos basaltos de Deccan foram criados em apenas 1 milhão de anos, cerca de 65,5 milhões de anos atrás, e por isso estas erupções teriam causado uma extinção relativamente rápida, possivelmente em um período de milhares de anos, mas ainda mais longo do que seria esperado de um evento de impacto[18][19].
Os derrames de Deccan poderiam ter causado a extinção através de vários mecanismos, incluindo a liberação atmosférica de poeira e aerossóis sulfúricos, que podem ter bloqueado a luz solar e, consequentemente, reduzido a fotossíntese nas plantas. Além disso, o vulcanismo de Deccan pode ter resultado em emissões de dióxido de carbono, o que teria aumentado o efeito estufa quando a poeira e os aerossóis citados anteriormente fossem eliminados da atmosfera[19]. Antes da extinção em massa dos dinossauros, a liberação de gases vulcânicos durante a formação dos basaltos de Deccan "contribuiu para um aquecimento global, aparentemente maciço. Alguns dados apontam para um aumento médio de temperatura de 8 °C, no último meio milhão de anos antes do impacto [em Chicxulub][18][19].
Nos anos em que a teoria dos basaltos de Deccan estava ligada a uma extinção lenta, Luis Walter Alvarez (que morreu em 1988) respondia que os paleontólogos estavam sendo enganados por dados esparsos. Embora a sua afirmação não tenha sido inicialmente bem recebida, estudos intensivos em locais ricos em fósseis deram peso à sua afirmação. Eventualmente, a maioria dos paleontólogos começou a aceitar a idéia de que as extinções em massa no fim do período cretáceo foram na sua maioria, ou pelo menos em parte, causadas por um grande impacto na Terra. No entanto, mesmo Walter Alvarez reconhecia que houve outras mudanças importantes na Terra, mesmo antes do impacto, como uma queda no nível do mar e erupções vulcânicas maciças que produziram os basaltos de Deccan na Índia, e estes podem ter contribuído para a extinção[20].

Incapacidade de se Adaptar

Lloyd et al. (2008) observou que, em meados do Cretáceo, plantas angiospermas floríferas se tornaram uma parte importante dos ecossistemas terrestres, que antes eram dominados por gimnospermas como as coníferas. Coprólitos — fezes fossilizadas — de dinossauros indicam que, enquanto alguns comiam angiospermas, a maioria dos dinossauros herbívoros comiam principalmente gimnospermas. A análise estatística feita por Lloyd et al. concluiu que, ao contrário de estudos anteriores, os dinossauros não se diversificaram muito no final do Cretáceo. Lloyd et al. sugeriu que o fracasso dos dinossauros em se diversificar, enquanto os ecossistemas estavam mudando, os condenou à extinção[21].

Ver também