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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Capivaras


Como ler uma caixa taxonómicaCapivara
Capybara Hattiesburg Zoo (70909b-42) 2560x1600.jpg

Estado de conservação
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Rodentia
Família: Caviidae
Género: Hydrochoerus
Espécie: H. hydrochaeris

Nome binomial
Hydrochoerus hydrochaeris
(Linnaeus, 1766)

Distribuição geográfica
Hydrochoerus hydrochaeris range.png
Encontrada em certas áreas das Américas do Sul e Central, próximo a rios e lagos, a capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) é o maior roedor herbívoro do mundo. Alimenta-se de capins e ervas, comuns em várzeas e alagados, e pode chegar a pesar até 80 kg.
Quando a esquadra de Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil em 1.500 os indígenas locais já domesticavam este animal.[1].

No Rio Grande do Sul, é também conhecida por capincho ou carpincho.

Detalhe de uma Capivara, foto por Silvio Tanaka.

Um grupo de cinco animais adultos acompanhados de quatro filhotes se alimentando de grama no campus Universidade de São Paulo em São Paulo.
É uma excelente nadadora, tendo inclusive pés com pequenas membranas. Ela se reproduz na água e a usa como defesa, escondendo-se de seus predadores. Ela pode permanecer submersa por alguns minutos. A capivara também é conhecida por dormir submersa com apenas o focinho fora d'água.
No Pantanal, seus principais períodos de atividade são pela manhã e à tardinha, mas em áreas mais críticas podem tornar-se exclusivamente noturnas. Nas décadas de 60 e 70 as capivaras foram caçadas comercialmente no Pantanal, por sua pele e pelo seu óleo que era considerado como tendo propriedades medicinais. Estudos posteriores indicam que pode haver, no mínimo, cerca de 400 mil capivaras em todo o Pantanal.
A capivara, como animal pastador, utiliza a água como refúgio, e não como fonte de alimentos, o que a torna muito tolerante à vida em ambientes alterados pelo homem: tornou-se famoso o caso da "capivara da lagoa", que viveu durante meses no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas na área urbana do Rio de Janeiro, assim como é notória a presença de capivaras em partes dos rios Tietê e Pinheiros, em plena São Paulo, apesar do altíssimo índice de poluição destes rios.
Nas regiões ao longo do Rio Paraná no sul do Brasil e norte da Argentina, as capivaras são freqüentemente capturadas e aprisionadas para criações em cativeiro ou para serem abatidas como carne de caça.
Entretanto, no Brasil, esta prática tem de ser precedida de projeto e licenciada pelos órgãos de controle ambiental sob pena de configurar crime ambiental, já que a capivara é uma espécie protegida por lei.
Existem estudos para sua criação em cativeiro visando a produção de carne como substituto à caça predatória, mas ainda há poucos resultados práticos nesse sentido. Sua carne tem sabor próximo ao do porco e é mais magra porém com um sabor mais picante.








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